A Vida dos Escravos

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos da África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar .Os comerciantes de escravos vendiam os africanos como se fossem mercadorias e os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, e os corpos eram lançados ao mar. Ao chegar à América os escravos eram vendidos em espécies de feiras onde os donos podiam escolher quais queriam levar e quantos queriam levar.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas, lugares escuros, húmidos e com pouca higiene, acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho e falar a língua portuguesa.

As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da escravidão.

Os escravos podiam obter a sua liberdade através de uma carta de alforria.

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Diogo, nº 7; Marili, nº 13, Nicole, nº 14; Pedro, nº 15, Renata, nº 17, Rui, nº 20; Tânia, nº 21 – 6º E

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