Foi numa época de crise que D. Sebastião resolveu efetuar a conquista de novos territórios no Norte de África. Desembarcou em Marrocos e foi derrotado em Alcácer Quibir, onde perdeu a vida.
A falta de descendentes diretos levou ao aparecimento de 3 candidatos tendo sido aclamado nas cortes de Tomar o rei de Espanha, com o título de Filipe I de Portugal. Deu-se assim a união Ibérica uma vez que os reinos ibéricos passaram a estar sob a mesma coroa.
Até 1620 não houve uma total subjugação de Portugal a Espanha, pois Filipe II prometera respeitar a autonomia do nosso país. A partir de 1620, acentuando-se o declínio do império espanhol, lançam novos impostos que afetaram os portugueses.
Na prática, Portugal passou a ser como uma província espanhola, governada de longe e os portugueses passaram a custear as despesas do império espanhol em declínio.
Aproveitando a situação desfavorável de Espanha dezenas de nobres portugueses revoltaram-se no dia 1 de dezembro de 1640 e puseram fim ao domínio espanhol, tendo sido aclamado como rei de Portugal o duque de Bragança, com o título de D. João IV.
Se não fosse essa revolução talvez Portugal não existisse. Pela sua importância, desde a segunda metade do século XIX que o dia 1 de dezembro foi comemorado como feriado nacional, mas foi suspenso a partir de 2013.
Trabalho realizado por: Inês Martins, nº 9, 6º B
Isa Pereira, nº 10, 6ºB